Fintech, ou tecnologia financeira, refere-se à tecnologia relacionada a serviços bancários ou financeiros. Esse tipo de inovação inclui soluções bancárias online e aplicativos de pagamento por celular. A inovação financeira surgiu no início dos anos 2000, quando a crescente popularidade da internet e, logo, dos smartphones, começou a transformar as expectativas dos clientes. Os usuários queriam serviços financeiros mais rápidos e acessíveis, e as fintechs criaram soluções.
Após a crise financeira de 2008, a redução da confiança dos clientes nos bancos tradicionais incentivaram as fintechs a criar alternativas mais transparentes e amigáveis. As fintechs assumiram projetos como revolucionar as estratégias de investimento com consultores-robôs, simplificar seguros com as “insurtechs” e facilitar processos regulatórios complexos com tecnologia regulatória (RegTech). Esses avanços simplificaram as operações financeiras existentes criaram funções que bancos e clientes agora consideram indispensáveis. Em julho de 2023, as fintechs de capital aberto representavam uma capitalização de mercado de US$ 550 bilhões.
Veja nosso pequeno guia sobre as inovações das fintechs: o estado atual do setor, sua evolução recente e como ele continua transformando o comportamento do cliente.
Neste artigo:
- O que pode ser considerado fintech?
- Exemplos de fintechs
- Para que servem as fintechs?
- A evolução das fintechs nos últimos anos
- Quais inovações estão impulsionando as fintechs?
- Como as fintechs estão mudando o setor financeiro
- Como as fintechs estão mudando o comportamento do cliente
- Regulamentação para fintechs
O que pode ser considerado fintech?
O conceito de fintech inclui um amplo espectro de tecnologias e aplicações envolvidas em serviços financeiros. Veja o que se enquadra nesse conjunto de categorias.
Bancos e pagamentos digitais
Aplicativos bancários que permitem que os usuários gerenciem contas, transfiram fundos e paguem contas pelo smartphone
Carteiras digitais que permitem pagamentos por aproximação usando dispositivos móveis ou vestíveis
Sistemas de pagamento peer-to-peer (P2P) que facilitam transferências diretas de dinheiro entre pessoas físicas
Neobancos: bancos somente digitais, sem agências físicas e com serviços bancários totalmente online
Gestão de investimentos e patrimônio
Consultores-robôs: plataformas de investimento automatizadas que fornecem aconselhamento financeiro a partir de algoritmos
Plataformas de corretagem online que permitem aos usuários comprar e vender ações, títulos e outros ativos
Aplicativos de microinvestimento que permitem que os usuários façam pequenos investimentos regulares
Negociação algorítmica que usa softwares para executar negociações a partir de estratégias predefinidas
Empréstimos e financiamentos
Plataformas de empréstimos P2P que conectam os beneficiários diretamente aos investidores, ignorando os bancos tradicionais
Plataformas de crowdfunding que permitem que pessoas físicas ou jurídicas recebam investimentos
Plataformas de empréstimos online que simplificam empréstimos pessoais, empresariais ou estudantis
Alternativas de pontuação de crédito que usa dados não tradicionais para avaliar a solvabilidade
Insurtech
Plataformas de seguros online que permitem aos usuários comparar e comprar apólices de seguro
Seguro baseado no uso que calcula prêmios com base no uso de um produto ou serviço
Ferramentas de processamento de sinistros que simplificam o processo de sinistros de seguros usando inteligência artificial (IA) e automação
RegTech
Softwares de conformidade que auxiliam instituições financeiras a cumprir a legislação e mitigar riscos
Detecção de fraudes com IA e machine learning (ML) para identificar e prevenir fraudes
Soluções de Combate à Lavagem de Dinheiro (AML) que monitoram e notificam transações financeiras suspeitas
Blockchain e criptomoedas
Câmbio de criptomoedas: plataformas para compra, venda e negociação de criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum
Sistemas de pagamentos que utilizam a tecnologia blockchain para transações seguras e transparentes
Plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) que fornecem serviços financeiros sem intermediários usando blockchain
Exemplos de fintechs
Alguns exemplos de empresas fintech bem conhecidas.
Bancos e pagamentos digitais
Chime: neobanco com contas corrente e poupança isentas de tarifas, depósito direto antecipado e recursos de poupança automática
Revolut: aplicativo de banco digital com contas multimoedas, transferências internacionais e câmbio de criptomoedas
Square: plataforma de serviços financeiros com soluções de processamento de pagamentos móveis para empresas, sistemas de ponto de venda e financiamento empresarial
Venmo: aplicativo popular de pagamentos P2P para dividir contas e enviar dinheiro para amigos e familiares
Plaid: rede de dados que conecta aplicativos financeiros a contas bancárias para compartilhamento seguro de dados
Stripe: empresa de serviços financeiros que fornece infraestrutura de processamento de pagamentos para empresas de todos os tamanhos
Gestão de investimentos e patrimônio
Robinhood: plataforma para negociação de ações que não cobra comissões, popular entre jovens investidores
Acorns: aplicativo de microinvestimento que arredonda compras e investe o troco extra
Betterment: consultor-robô que fornece consultoria financeira e realiza gerenciamento automatizado de portfólios
Wealthfront: consultor-robô popular com recursos de colheita de perdas fiscais e rebalanceamento automatizado
Coinbase: plataforma popular de câmbio de criptomoedas para comprar, vender e armazenar criptomoedas
Credit Karma: empresa de finanças pessoais com avaliações de crédito gratuitas, relatórios e recomendações financeiras personalizadas
Empréstimos e financiamentos
LendingClub: pioneira em empréstimos P2P que conecta mutuários a investidores pessoa física
SoFi: empresa de serviços financeiros com refinanciamento de empréstimos estudantis, pessoais, imobiliários e serviços de investimento
Affirm: fintech que oferece parcelamento para compras em varejistas específicos
Seguros
Lemonade: seguradora digital que oferece seguros para locatários, proprietários e animais de estimação, com foco em impacto social
Root Insurance: seguradora de automóveis que utiliza telemática para determinar taxas com base no comportamento de condução
Oscar Health: companhia de seguros de saúde com foco em tecnologia e atendimento ao cliente
Para que servem as fintechs?
Veja como clientes e empresas usam as fintechs.
Clientes
Acesso a serviços financeiros: as fintechs democratizaram o acesso a produtos financeiros. Os clientes podem abrir contas bancárias, solicitar empréstimos e acessar serviços financeiros pelo smartphone, sem visitar uma agência bancária. Para quem vive em áreas remotas ou não tem acesso fácil aos serviços bancários tradicionais, é um grande avanço.
Transações simplificadas: fintechs permitem que os usuários comprem mercadorias e transfiram dinheiro instantaneamente por aplicativos ou sites. Essa conveniência inclui pagamento de contas, envio de dinheiro para o exterior ou divisão de despesas com amigos.
Gestão de finanças pessoais: as fintechs oferecem diversos produtos que ajudam os clientes a gerenciar suas finanças pessoais. Os aplicativos podem rastrear gastos, criar orçamentos e indicar economias para os usuários.
Oportunidades de investimento: plataformas de fintech abriram oportunidades de investimento para um público mais amplo, incluindo aqueles que talvez não tivessem meios ou conhecimento para investir antes. É possível investir pequenas quantias e aprender sobre o mercado de ações, criptomoedas e outros veículos de investimento em interfaces amigáveis.
Soluções de crédito: as fintechs facilitaram o acesso ao crédito. Os clientes podem obter empréstimos mais rapidamente do que com os bancos tradicionais, com pedidos online simplificados e algoritmos que avaliam a solvabilidade em tempo real. Alguns serviços de fintech também oferecem soluções de crédito, como esquemas de parcelamento, que normalmente não são oferecidos pelos bancos convencionais.
Seguros: plataformas de insurtech facilitaram a compra de seguros. Elas simplificam o processamento de sinistros e desenvolvem pacotes de seguros personalizados.
Educação financeira: muitos aplicativos se concentram na educação financeira do usuários e fornecem recursos valiosos para melhorar conhecimentos financeiros. Assim, os clientes tomam decisões bem informadas sobre suas finanças e investimentos.
Empresas
Alcance de mercado: as fintechs reduzem drasticamente as barreiras à entrada, tornando os serviços financeiros acessíveis a um público mais amplo, permitindo que as empresas explorem grupos demográficos e regiões desfavorecidas.
Melhoria nos processos de pagamento: soluções fintech como pagamentos por celular, transações em tempo real e carteiras digitais simplificam e aceleram os pagamentos. Isso melhora a experiência e a satisfação do cliente, facilitando o acesso aos fundos e a redução das despesas gerais com transações.
Redução de custos operacionais: as fintechs reduzem os custos de transações e gestão financeira com automação, IA e plataformas digitais. As empresas podem reinvestir essas economias em atividades essenciais do negócio ou repassá-las aos clientes como preços mais baixos.
Personalização financeira: fintechs baseadas em dados permitem que as empresas ofereçam produtos financeiros personalizados segundo as necessidades específicas de cada cliente. Esse recurso melhora a prestação de serviços e ajuda a identificar novas oportunidades de produtos segundo o comportamento e as preferências do cliente.
Decisões de investimento: análises avançadas e automação em fintech esclarecem tendências de mercado e oportunidades de investimento. Essas ferramentas ajudam a ajustar estratégias de investimento, equilibrar carteiras e melhorar o desempenho financeiro geral com decisões apoiadas em dados.
Gestão financeira: as fintechs oferecem ferramentas úteis com diversas funções de gestão financeira, como contabilidade, orçamento e preparação de impostos, em um sistema coeso, oferecendo uma visão holística da saúde financeira.
Diversas opções de financiamento: plataformas de fintech oferecem opções de financiamento, como empréstimos P2P e financiamento de faturas que ajudam as empresas a conseguirem mais flexibilidade e acesso mais rápido ao capital.
Medidas de segurança: as fintechs usam tecnologias avançadas de segurança, como criptografia, blockchain e biometria para proteger dados e transações financeiras. Essa estrutura ajuda as empresas a conquistarem a confiança dos clientes.
Conformidade e relatórios regulatórios: as fintechs simplificam a conformidade com sistemas automatizados que geram relatórios precisos e pontuais, reduzindo o risco de inconformidade e o trabalho administrativo de cumprimento da regulamentação.
A evolução das fintechs nos últimos anos
Recentemente, o campo das fintechs deixou de ser emergente, passando a ser uma potência de inovação. Com blockchain, as transações ficaram mais seguras e transparentes e criou-se um novo padrão para a gestão de dados financeiros. Os aplicativos móveis de bancos e pagamentos disponibilizaram serviços financeiros para qualquer pessoa que tenha um smartphone, revolucionando a gestão do dinheiro. Aplicativos como Venmo e Square facilitaram o envio de dinheiro para amigos ou a quitação de dívidas. As fintechs mudaram as expectativas dos clientes em relação à rapidez e conveniência de movimentações digitais de valores, com efeitos em todo o setor financeiro.
A IA é outro grande passo para as fintechs. A IA está por trás de tudo, dos chatbots que tiram dúvidas sobre bancos aos sofisticados consultores-robôs que gerenciam investimentos. A IA está tornando os serviços financeiros mais inteligentes, rápidos e, muitas vezes, mais baratos, mas também cria novas questões de segurança e regulamentação.
Com a evolução das fintechs, que ficam mais avançadas e acessíveis, elas continuarão a transformar os setores financeiro e bancário.
Quais inovações estão impulsionando as fintechs?
Principais tecnologias que vêm gerando novos avanços nas fintechs:
IA e ML: hoje, as fintechs usam IA para recomendar produtos hiperpersonalizados, prever tendências de mercado e aprimorar operações de back-office. Os algoritmos de ML estão se tornando sofisticados o suficiente para detectar fraudes em tempo real, protegendo os clientes e minimizando perdas.
Blockchain e tecnologia de livro-razão distribuído (DLT): o potencial do blockchain vai além das criptomoedas. Os contratos inteligentes estão revolucionando tudo, da gestão da cadeia de suprimentos às transações imobiliárias. As plataformas DeFi já oferecem serviços financeiros tradicionais, como empréstimos e negociação, sem a necessidade de intermediários.
Interfaces de programação de aplicativos (APIs): as APIs de Open Banking permitem que fintechs acessem dados bancários e criem soluções integradas, como ferramentas de orçamento e plataformas de agregação de contas. Isso melhora a experiência do cliente e promove a concorrência e a inovação no setor.
Computação em nuvem: a infraestrutura em nuvem permite reduzir custos, implantar rapidamente novos serviços e aumentar ou reduzir a escala conforme necessário. A nuvem também permite o processamento de dados em tempo real, importante para tarefas como detecção de fraudes e recomendações financeiras personalizadas.
Big data e análise de dados: fintechs estão usando análises avançadas para extrair informações valiosas de seus enormes conjuntos de dados. Essa visão baseada em dados, que inclui os desafios do cliente e as tendências futuras do mercado, permite que as empresas tomem decisões bem informadas, criem produtos mais relevantes e melhorem a experiência do cliente.
Biometria e cibersegurança: as fintechs já usam digitalização de impressões digitais e reconhecimento facial para bancos e pagamentos móveis, o que aumenta a segurança e simplifica a experiência do usuário. Em cibersegurança, as fintechs estão desenvolvendo novas maneiras de proteger dados confidenciais e adiantar-se aos cibercriminosos.
Como as fintechs estão mudando o setor financeiro
As fintechs estão deixando o setor financeiro mais inclusivo e eficiente, além de expandirem a gama de serviços disponíveis. A transformação acontece assim:
Ampliação do acesso: as fintechs estão derrubando as barreiras tradicionais dos serviços financeiros, disponibilizando-os para qualquer pessoa com conexão à internet, sem que os usuários precisem visitar uma agência bancária. É uma transformação particularmente importante para pessoas em regiões remotas ou carentes.
Transformação da experiência do usuário: inovações das fintechs reformularam a jornada do cliente em finanças. Processos que levavam dias, como solicitar um empréstimo imobiliário ou abrir uma conta bancária, agora são feitos em minutos pelo smartphone ou computador, com uma interface intuitiva.
Redução de custos: tecnologias como IA e computação em nuvem permitem que as fintechs operem com custos gerais mais baixos. Elas podem repassar esses custos mais baixos aos clientes, reduzindo as tarifas para transações, manutenção e outros serviços financeiros.
Introdução de novos produtos: as fintechs estão sempre inventando novos produtos e serviços para atender às necessidades dos clientes, dos pagamentos internacionais em tempo real às plataformas de investimento para nichos de mercado.
Mais segurança: com mais operações financeiras se digitalizando, as fintechs estão criando medidas de segurança de ponta. Da biometria para autenticação do usuário à tecnologia blockchain para proteger registros de transações, as fintechs estão mudando os padrões da segurança financeira.
Educação financeira: as fintechs permitem que os usuários assumam o controle de suas finanças. Com ferramentas de orçamento intuitivas, programas de poupança automatizados e análises financeiras detalhadas, essas plataformas incentivam um melhor comportamento financeiro e esclarecem as finanças pessoais.
Facilitar a integração do setor: as fintechs proporcionaram a integração dos serviços financeiros com outros setores, como varejo, saúde e imobiliário. Essa convergência facilita as transações e personaliza a prestação de serviços.
Como as fintechs estão mudando o comportamento do cliente
As inovações das fintechs incentivaram interações dos clientes com seu dinheiro de forma mais autônoma, informada e em tempo real. Veja como essas mudanças estão acontecendo:
Engajamento financeiro: a gestão financeira ficou interativa e interessante com as fintechs, com aplicativos e plataformas fáceis de usar. As pessoas são mais propensas a verificar sua situação financeira, acompanhar gastos e tomar decisões informadas em qualquer lugar. Isso cria um relacionamento mais ativo com as finanças pessoais e incentiva os usuários a assumirem o controle de seu futuro financeiro.
Bancos digitais: aplicativos de fintechs oferecem conveniência e velocidade que os bancos físicos não conseguem igualar, e isso atrai cada vez mais pessoas que estão substituindo os bancos tradicionais por soluções digitais. Nossa forma de usar os bancos mudou, assim como os bancos mudaram a forma de pensar o atendimento ao cliente e a oferta de produtos.
Transações instantâneas: serviços como o Venmo e diversos aplicativos bancários móveis normalizaram as transações financeiras instantâneas. Isso criou novas expectativas de velocidade e facilidade, transformando os pagamentos na visão do cliente, que já prefere não usar cheques e dinheiro.
Produtos financeiros personalizados: as fintechs criaram produtos e serviços financeiros mais personalizados, relevantes e eficazes para pessoas físicas. Os clientes recebem recomendações de produtos financeiros correspondentes aos seus hábitos de consumo, preferências de investimento e objetivos pessoais.
Educação financeira: as fintechs estão melhorando a educação financeira com produtos que analisam padrões de gastos e saúde financeira. Os clientes estão conhecendo e controlando melhor suas finanças, o que pode levar a melhores decisões financeiras e práticas de crédito e investimento mais responsáveis.
Finanças sustentáveis e éticas: as fintechs estão mais alinhadas aos valores dos clientes, como sustentabilidade e investimento ético. Essa tendência está remodelando os padrões de investimento e incentivando as instituições financeiras a reconsiderarem suas próprias práticas e linhas de produtos.
Expectativas de segurança: fintechs estão projetando novas maneiras de proteger dados e transações de clientes. Esse foco em segurança aumentou a confiança dos clientes e estabeleceu padrões mais elevados em todo o setor financeiro.
Regulamentação para fintechs
A regulamentação das fintechs está evoluindo à medida que legisladores e órgãos reguladores adaptam-se às rápidas mudanças do setor. As fintechs devem ser ágeis, conformes e proativas no engajamento com processos e desenvolvimentos regulatórios. As empresas da área devem equilibrar a velocidade da inovação com os contrapesos apresentados pelos reguladores, e os reguladores devem ser flexíveis o suficiente para acomodar novos modelos de negócios sem comprometer a segurança do cliente e a integridade do mercado.
Veja como a regulamentação está moldando as fintechs:
Conformidade global e local: fintechs precisam cumprir as regulamentações de cada jurisdição em que operam. Muitas vezes, isso significa gerenciar vários conjuntos de leis de proteção de dados e consumidores e requisitos de AML.
Proteção de dados e privacidade: a proteção de dados e a privacidade estão dentre as prioridades regulatórias para as fintechs. Legislações como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na UE e a Lei de Privacidade dos Consumidores da Califórnia (CCPA) estabelecem diretrizes rígidas para tratamento de dados.
AML e Conheça seu Cliente (KYC): fintechs devem implementar procedimentos sólidos de AML e KYC para prevenir crimes financeiros. São regulamentações que garantem que as fintechs verifiquem as identidades dos clientes e monitorem atividades suspeitas em transações.
Diretivas de serviços de pagamento: em regiões como a UE, diretivas como a Diretiva Revisada sobre Serviços de Pagamento (PSD2) regulam os serviços de pagamento e os prestadores de serviços de pagamento. Essas diretivas pretendem aumentar a concorrência e a participação no setor de pagamentos e, ao mesmo tempo, melhorar a segurança nos pagamentos online e móveis.
Áreas de teste regulatórias: alguns órgãos reguladores criaram “áreas de teste” para fintechs testarem novos produtos em ambiente controlado sem incorrer imediatamente em todas as consequências regulatórias normais. Isso permite que os reguladores entendam e moldem novas tecnologias financeiras sem sufocar a inovação.
Leis de defesa do consumidor: fintechs estão sujeitas a leis de proteção ao consumidor que garantem tratamento justo, transparência e o direito à privacidade. Essas leis protegem os clientes contra fraude, práticas injustas e outros possíveis danos.
Requisitos de capital e liquidez: Algumas fintechs podem estar sujeitas a requisitos de capital e liquidez, assim como os bancos tradicionais. Essas regulamentações garantem que as fintechs resistam a perturbações financeiras e protejam os ativos dos clientes.
O conteúdo deste artigo é apenas para fins gerais de informação e educação e não deve ser interpretado como aconselhamento jurídico ou tributário. A Stripe não garante a exatidão, integridade, adequação ou atualidade das informações contidas no artigo. Você deve procurar a ajuda de um advogado competente ou contador licenciado para atuar em sua jurisdição para aconselhamento sobre sua situação particular.