E-commerce transfronteiriço no Sudeste Asiático: o que as empresas japonesas precisam saber

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Saiba mais 
  1. Introdução
  2. Características do mercado do Sudeste Asiático
    1. Crescimento das economias do Sudeste Asiático
    2. COVID-19 e a consolidação das compras online
    3. Popularidade das redes sociais
  3. Dimensão do mercado de e-commerce no Sudeste Asiático
    1. Singapura
    2. Tailândia
    3. Indonésia
    4. Vietnã
    5. Filipinas
    6. Malásia
  4. Comparação entre os mercados de e-commerce do Sudeste Asiático e da China
  5. Principais shoppings virtuais e plataformas de e-commerce no Sudeste Asiático
    1. Lazada
    2. TikTok Shop
  6. Como iniciar o e-commerce transfronteiriço no mercado do Sudeste Asiático
    1. Criação de um site próprio de e-commerce
    2. Abertura de loja em um shopping virtual de e-commerce
  7. Formas de pagamento mais comuns nos países do Sudeste Asiático
  8. Pontos-chave para o e-commerce transfronteiriço com o Sudeste Asiático
    1. Formas de pagamento adequadas para os clientes locais
    2. Principais e-commerces virtuais e plataformas no país-alvo
    3. Produtos que atendem às necessidades locais
    4. Desafios logísticos
    5. Tarifas, impostos e regulamentações
  9. Compreender necessidades dos clientes em cada país para o sucesso do e-commerce transfronteiriço
  10. Como o Stripe Checkout pode ajudar

O e-commerce transfronteiriço, que consiste em vender produtos do Japão para clientes de outros países, vem ganhando força e despertando grande expectativa junto com o aumento da demanda de turismo receptivo no Japão. Em especial, os produtos japoneses têm alta reputação nos países do Sudeste Asiático.

Muitos visitantes do Sudeste Asiático que viajam ao Japão acabam comprando posteriormente os itens descobertos durante a viagem por meio do e-commerce transfronteiriço, já em seus países de origem. Diante desse cenário, as empresas japonesas têm voltado sua atenção a esse tipo de comércio voltado para o Sudeste Asiático, prevendo uma ampliação significativa das oportunidades de negócio.

Este artigo apresenta as principais informações que as empresas japonesas devem conhecer ao investir no e-commerce transfronteiriço voltado ao Sudeste Asiático, incluindo o tamanho desse mercado, os principais marketplaces e as formas de pagamento mais recomendadas.

O que você vai encontrar neste artigo

  • Características do mercado do Sudeste Asiático
  • Tamanho do mercado de e-commerce na região
  • Diferenças entre o mercado de e-commerce do Sudeste Asiático e o da China
  • Principais marketplaces e plataformas de e-commerce da região
  • Como iniciar um e-commerce transfronteiriço voltado ao Sudeste Asiático
  • Formas de pagamento mais utilizadas nos países do Sudeste Asiático
  • Pontos essenciais para operar no e-commerce transfronteiriço
  • Como compreender as necessidades dos clientes em cada país para alcançar sucesso em e-commerce transfronteiriço
  • Como a Stripe Checkout pode te ajudar

Características do mercado do Sudeste Asiático

Atualmente, o e-commerce transfronteiriço com a China e o e-commerce transfronteiriço com os EUA são os principais destinos de exportação. A seguir, explicamos por que o mercado do Sudeste Asiático passou a despertar tanta atenção. Diversas características estruturais dessa região vêm impulsionando o crescimento do e-commerce internacional.

Crescimento das economias do Sudeste Asiático

Segundo a Japan External Trade Organization (JETRO), o crescimento médio do produto interno bruto (PIB) dos países do Sudeste Asiático em 2025 deve atingir 4,7%, superando os 4,5% previstos para a China. Vietnã, Filipinas e Camboja se destacam com projeções acima de 6%, o que deverá aumentar o poder de compra dos clientes.

Além disso, considerando a extensão territorial e o tamanho populacional dos países membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) — como Indonésia, Camboja, Singapura, Tailândia, Filipinas, Brunei, Vietnã, Malásia, Mianmar e Laos — o potencial de expansão do e-commerce transfronteiriço na região tende a se manter elevado nos próximos anos.

COVID-19 e a consolidação das compras online

Durante a pandemia de COVID-19, em 2020, diversas nações limitaram a circulação de pessoas, o que reduziu as compras presenciais e acelerou a adoção da internet como meio principal de consumo. Isso fomentou o surgimento de marketplaces robustos, substituindo lojas físicas, normalizando o consumo digital e expandindo rapidamente o mercado de e-commerce no Sudeste Asiático.

Popularidade das redes sociais

Com a expansão da internet, as plataformas de rede social tornaram-se profundamente enraizadas no cotidiano das pessoas no Sudeste Asiático. Muito utilizadas por diferentes grupos, as redes sociais contribuem para o crescimento do mercado de e-commerce na região. De acordo com o Relatório Digital 2024: Visão Geral Global, a taxa de uso de rede social é de 85% em Singapura e 83,1% na Malásia, valores superiores à taxa do Japão, que é de 78,1%.

O comércio ao vivo, em especial, é popular entre as gerações mais jovens, e muitas empresas de e-commerce realizam atividades de marketing utilizando transmissões ao vivo em aplicativos e plataformas de rede social. Esse formato é amplamente usado no e-commerce transfronteiriço da China e da Coreia do Sul, permitindo que apresentadores e espectadores se comuniquem diretamente, em tempo real, trocando informações detalhadas sobre os produtos. O comércio ao vivo é apreciado por uma ampla variedade de clientes por ser considerado mais confiável. Além disso, existem campanhas de promoção que oferecem descontos exclusivos a quem acompanha as transmissões, criando uma sensação de valor premium em comparação com as vendas regulares e estimulando ainda mais o desejo de compra.

Dimensão do mercado de e-commerce no Sudeste Asiático

Com a expansão da internet e o aumento do uso de redes sociais, o mercado de e-commerce no Sudeste Asiático se expandiu consideravelmente. Segundo o relatório da Japan Finance Corporation, “O estado do e-commerce transfronteiriço em diversos países”, o tamanho do mercado no Sudeste Asiático deve dobrar até 2025 em comparação com 2021.

A seguir, apresentamos informações sobre o tamanho do mercado nos seis principais países do Sudeste Asiático:

Singapura

De acordo com a Japan Finance Corporation, Singapura teve a maior taxa de crescimento do mercado de e-commerce no mundo em 2022. O país possui alta renda per capita, e, por isso, grande parte da população possui cartão de crédito, o que torna as compras online muito comuns. Apesar de sua população ser menor do que a de outros países do Sudeste Asiático, o mercado de e-commerce local está em constante expansão.

Tailândia

Segundo a Research and Markets, a taxa de crescimento anual do mercado de e-commerce na Tailândia deve ultrapassar 10% entre 2024 e 2028, atingindo 53,8 bilhões de dólares até 2028.

Além disso, os clientes tailandeses costumam ter pouca resistência a comprar e consumir produtos de fora do país. Uma pesquisa realizada pela Asian Bridge mostrou que 76% dos entrevistados já compraram em plataformas de e-commerce transfronteiriço, demonstrando forte demanda.

Indonésia

Um relatório da Mordor Intelligence indica que o mercado de e-commerce na Indonésia deve alcançar 168,1 bilhões de dólares até 2029, o que reflete uma das taxas de crescimento mais altas do Sudeste Asiático. Esse avanço é resultado direto do aumento na taxa de adoção da internet. O mesmo relatório também aponta que a taxa de acesso à internet no país cresceu de 78,1% em 2023 para 79,5% em 2024.

O comércio ao vivo também é bastante popular na Indonésia. Esse formato de vendas está impulsionando as compras online, principalmente entre os consumidores mais jovens.

Vietnã

O mercado de e-commerce do Vietnã tem crescido rapidamente com a popularização da internet. Segundo a Mordor Intelligence, o tamanho desse mercado deve atingir 23,77 bilhões de dólares até 2029. O relatório também destaca que o Vietnã está entre os dez países com maior crescimento global no setor de e-commerce e deve continuar a se expandir nos próximos anos.

Ao observar a população do Vietnã por faixa etária, nota-se que o grupo mais numeroso é o das pessoas com cerca de 30 anos, fator que contribui para o crescimento do e-commerce.

Filipinas

A Mordor Intelligence também informa que o mercado de e-commerce nas Filipinas deve chegar a 29,57 bilhões de dólares até 2029. Assim como em outros países, esse crescimento é impulsionado pelo aumento no uso da internet. Durante a pandemia de COVID-19, a demanda pelo e-commerce cresceu rapidamente, com as pessoas passando a comprar alimentos, remédios e outros itens online, o que fortaleceu ainda mais o mercado.

Malásia

Na Malásia, onde o uso de redes sociais é amplamente difundido, o mercado de e-commerce vem crescendo de forma constante. Segundo um estudo da Mordor Intelligence, o tamanho desse mercado deve chegar a 20,93 bilhões de dólares até 2029. O relatório também observa que, em 2023, quase todos os habitantes do país tinham acesso à internet por meio de dispositivos móveis, o que deve continuar a impulsionar o crescimento do setor. Esse cenário mostra que empresas de e-commerce podem se beneficiar ao investir nesse mercado.

Comparação entre os mercados de e-commerce do Sudeste Asiático e da China

Há diversas diferenças entre os mercados de e-commerce do Sudeste Asiático e da China. O Sudeste Asiático apresenta um grande potencial para o setor, e o e-commerce transfronteiriço na região oferece vantagens significativas.

Por conta da presença de uma numerosa população de origem chinesa no Sudeste Asiático, algumas empresas podem considerar o contexto local semelhante ao do mercado chinês. No entanto, ao comparar o e-commerce transfronteiriço nessas duas regiões, é importante compreender as seguintes diferenças:

  • Diferenças geográficas
    A China está mais próxima do Japão. Como o Sudeste Asiático é mais distante, é essencial garantir serviços de entrega e rotas logísticas adequadas para cada país ao realizar e-commerce transfronteiriço na região.

  • Diferenças no tamanho do mercado
    Embora o Sudeste Asiático apresente um crescimento econômico notável, o tamanho do mercado de e-commerce transfronteiriço ainda é consideravelmente menor do que o da China. Mesmo assim, o mercado do Sudeste Asiático tem grande potencial e deve continuar crescendo nos próximos anos. O e-commerce transfronteiriço na região exige uma abordagem de desenvolvimento de negócios que leve em conta o potencial e as oportunidades de crescimento do conjunto do mercado.

Principais shoppings virtuais e plataformas de e-commerce no Sudeste Asiático

Existem três grandes shoppings virtuais e plataformas de e-commerce amplamente utilizados nos seis principais países do Sudeste Asiático:

Shopee

A Shopee, cuja sede corporativa está localizada em Singapura, é uma grande plataforma de e-commerce que ganhou destaque na região. Para empresas japonesas, é relativamente fácil abrir uma loja na plataforma, já que ela oferece suporte ao e-commerce transfronteiriço entre o Japão e o Sudeste Asiático. A Shopee realiza com frequência campanhas promocionais e grandes liquidações, muitas vezes com a participação de celebridades, para atrair novos clientes e manter os consumidores recorrentes.

Uma das vantagens da Shopee é dispor de uma página dedicada aos lojistas. Essa área permite acessar diversas funções relacionadas à operação das lojas, como registro de informações de produtos, gestão de pedidos e comunicação com clientes. Além disso, o Shopee Education Hub oferece uma ampla gama de informações úteis sobre e-commerce transfronteiriço, incluindo seminários online voltados aos lojistas.

A Shopee também é um shopping virtual que conquistou grande apoio fora do Sudeste Asiático, com forte presença entre clientes locais no mercado de e-commerce transfronteiriço de Taiwan.

Lazada

A Lazada também é uma das principais plataformas de e-commerce do Sudeste Asiático. Assim como a Shopee, é muito popular entre os consumidores. A Lazada costuma ser chamada de “Amazon do Sudeste Asiático” devido à semelhança da sua estrutura com a da Amazon e é considerada uma das maiores plataformas de e-commerce da região.

A Lazada é um serviço pertencente à principal empresa chinesa de e-commerce, o grupo Alibaba. A experiência adquirida com a plataforma B2C de e-commerce da Alibaba, a Tmall, é aplicada na Lazada. Isso resulta em um design de fácil utilização tanto para compradores quanto para vendedores. Além disso, suas vantagens incluem tradução automática com suporte de inteligência artificial (IA) e um sólido sistema logístico. Essa eficiência é garantida por meio de rigoroso controle de inventário e qualidade em mais de 30 armazéns.

TikTok Shop

O TikTok, um aplicativo de rede social baseado em vídeos curtos verticais, agora oferece a função de compras chamada TikTok Shop. A ferramenta vem ganhando destaque como uma plataforma de e-commerce no Sudeste Asiático, onde o comércio ao vivo é especialmente ativo.

O TikTok Shop permite que os espectadores realizem o checkout diretamente quando encontram produtos de interesse em vídeos da plataforma. Isso possibilita que empresas de e-commerce ofereçam uma experiência de compra que combina entretenimento, como assistir a vídeos curtos ou transmissões ao vivo, com o ato de comprar. Além disso, como os pagamentos são processados dentro do próprio aplicativo, a jornada entre assistir ao vídeo e efetuar a compra torna-se simples.

Segundo comunicado do TikTok, o TikTok Shop iniciou seu serviço no Japão em 30 de junho de 2025, o que deve impulsionar ainda mais o mercado de e-commerce japonês nos próximos anos.

As plataformas acima representam os principais shoppings virtuais do Sudeste Asiático. No entanto, alguns clientes utilizam apenas uma delas, enquanto outros alternam entre as três conforme seus objetivos de compra. Por isso, ao expandir operações de e-commerce transfronteiriço para o Sudeste Asiático, pode ser vantajoso abrir lojas em mais de uma plataforma de e-commerce, em vez de concentrar esforços apenas em uma.

Além disso, embora muitas plataformas de e-commerce atendam a múltiplos países do Sudeste Asiático, algumas operam apenas em mercados específicos. Por exemplo, a Bukalapak é proeminente na Indonésia, enquanto Tiki e Sendo são plataformas líderes no Vietname.

Como iniciar o e-commerce transfronteiriço no mercado do Sudeste Asiático

Existem diferentes maneiras de começar o e-commerce transfronteiriço, mas abaixo estão os principais métodos a considerar ao expandir esse tipo de operação do Japão para o Sudeste Asiático:

Criação de um site próprio de e-commerce

Quando uma empresa cria o seu próprio site de e-commerce, ela pode realizar o comércio transfronteiriço com grande liberdade. O design e as funções do site podem ser personalizados, permitindo construir uma página única que destaque a Marca da empresa.

A longo prazo, desenvolver um e-commerce próprio pode aumentar a rentabilidade, pois elimina as tarifas cobradas pelos grandes shoppings virtuais. No entanto, construir um site próprio exige um investimento inicial elevado e tempo significativo. É essencial planejar o fluxo de caixa e garantir prazo suficiente para o desenvolvimento.

Por exemplo, operar e-commerce transfronteiriço para o mercado do Sudeste Asiático requer tradução para vários idiomas, o que demanda tempo. Além disso, é importante ter conhecimento de estratégias de marketing e otimização para mecanismos de busca (SEO) adaptadas a cada país. Ao iniciar o e-commerce transfronteiriço, é recomendável buscar orientação de especialistas.

Abertura de loja em um shopping virtual de e-commerce

Abrir uma loja em um shopping virtual do Sudeste Asiático é uma maneira relativamente fácil de começar o e-commerce transfronteiriço. Plataformas como Shopee e Lazada já são amplamente conhecidas e utilizadas pelos clientes locais, o que facilita atrair novos compradores.

Essas plataformas já possuem rotas logísticas consolidadas e suportam as principais formas de pagamento e idiomas locais. Assim, as empresas podem concentrar-se em atividades de marketing e na gestão operacional de bastidores, como controle de inventário.

No entanto, além das tarifas, as empresas precisam cumprir as regras e regulamentos definidos por cada plataforma de e-commerce. Antes de abrir uma loja, é importante verificar todos os detalhes para garantir que sejam adequados ao tipo de negócio.

Formas de pagamento mais comuns nos países do Sudeste Asiático

As formas de pagamento a considerar para o e-commerce transfronteiriço variam conforme o país. Nos centros urbanos do Sudeste Asiático, os pagamentos vêm sendo cada vez mais digitalizados. As formas de pagamento mais comuns incluem:

  • Singapura: Visa, Mastercard, PayPal, GrabPay, AliPay
  • Tailândia: Visa, Mastercard, PromptPay, TrueMoney, Rabbit LINE Pay, pagamento na entrega, transferência bancária
  • Indonésia: OVO, DANA, GoPay, LinkAja, DOKU, pagamento por konbini (por exemplo, Indomaret, Alfamart), pagamento na entrega, transferência bancária
  • Vietname: MoMo, Zalopay, ViettelPay, Payoo, VNPAY, ShopeePay, Samsung Wallet, pagamento na entrega
  • Filipinas: GCash, Maya, pagamento na entrega, transferência bancária
  • Malásia: Visa, Mastercard, Touch ’n Go eWallet, Boost, FPX

Uma das características notáveis das formas de pagamento no Sudeste Asiático é que os cartões de crédito não são amplamente utilizados em muitos países e regiões. No entanto, as transações em dinheiro, como o pagamento na entrega, são comuns. Portanto, ao realizar e-commerce transfronteiriço do Japão para o Sudeste Asiático, é importante atender o máximo possível às necessidades de pagamento dos clientes locais.

Pontos-chave para o e-commerce transfronteiriço com o Sudeste Asiático

Há vários pontos importantes a serem lembrados ao conduzir o e-commerce transfronteiriço no Sudeste Asiático:

  • Oferecer as formas de pagamento mais adequadas para os clientes locais.
  • Utilizar os principais shoppings virtuais e plataformas do país-alvo.
  • Vender produtos que atendam às necessidades locais.
  • Enfrentar desafios logísticos.
  • Cumprir as tarifas, impostos e regulamentações de cada país.
  • Abaixo, analisamos cada um desses pontos.

Formas de pagamento adequadas para os clientes locais

As formas de pagamento variam de país para país no Sudeste Asiático. Além disso, fora das áreas urbanas, as lojas online podem exigir pagamento em dinheiro, como o pagamento na entrega. Assim, para incentivar os clientes locais a adquirirem produtos japoneses por meio do e-commerce transfronteiriço, é muito importante oferecer as formas de pagamento mais apropriadas, priorizando a conveniência do cliente.

Principais e-commerces virtuais e plataformas no país-alvo

Também é necessário selecionar os shoppings virtuais e plataformas de e-commerce mais adequados ao país onde a empresa atuará. Por isso, é essencial pesquisar com antecedência quais serviços são mais populares e amplamente utilizados por um grande número de clientes em potencial. Também é importante confirmar se os produtos vendidos são compatíveis com o shopping virtual ou a plataforma escolhida.

Produtos que atendem às necessidades locais

Pesquise as demandas específicas de cada país do Sudeste Asiático para descobrir quais produtos os consumidores locais precisam. Isso pode ajudar a identificar quais produtos japoneses seriam populares ao expandir os negócios para esse mercado.

Alguns produtos populares no Japão não têm demanda no Sudeste Asiático. Por exemplo, o Japão possui quatro estações com climas distintos, enquanto o Sudeste Asiático tem clima quente durante todo o ano. Isso significa que roupas de inverno com alto isolamento térmico não teriam boa aceitação na região.

Além disso, existem diferenças culturais, religiosas e de estilo de vida entre os países do Sudeste Asiático. Antes de iniciar o e-commerce transfronteiriço, é essencial realizar uma pesquisa de mercado para compreender as práticas comerciais locais, bem como os contextos culturais e religiosos de cada região.

Desafios logísticos

A logística é uma das questões que devem ser tratadas ao realizar e-commerce transfronteiriço. Existem vários obstáculos que precisam ser superados antes que um produto possa ser entregue com segurança do Japão a outro país. Custos de envio, prazos de entrega e procedimentos alfandegários podem variar significativamente conforme o país e o produto. Além disso, é importante observar que a qualidade e a confiabilidade dos serviços logísticos locais diferem amplamente entre os países.

Para superar esses desafios logísticos, é fundamental selecionar serviços de logística confiáveis em cada país. Também é importante estabelecer uma estratégia logística abrangente, que utilize armazéns locais quando necessário e adote políticas flexíveis de devolução e troca. Outra alternativa é terceirizar essas operações para especialistas que conheçam bem a estrutura logística dos países do Sudeste Asiático.

Tarifas, impostos e regulamentações

Ao tratar de e-commerce transfronteiriço, é importante não esquecer das tarifas e dos impostos. As tarifas e os impostos não podem ser generalizados para toda a região, mas a empresa deve cumprir o sistema alfandegário de cada país. Assim, ao realizar e-commerce transfronteiriço, é fundamental compreender em detalhe os sistemas e as tarifas locais.

Além disso, dependendo do tipo de produto, como medicamentos e cosméticos, podem existir regulamentações rigorosas sobre importações. Em alguns casos, é necessário apresentar uma declaração ou obter permissão antecipada. Por exemplo, na Indonésia e na Malásia, determinados produtos exigem certificação halal para serem comercializados. Em Singapura, a fabricação e a venda de chicletes são proibidas, e sua importação também é vetada. Por isso, esse tipo de produto não pode ser vendido por meio do e-commerce transfronteiriço.

Compreender necessidades dos clientes em cada país para o sucesso do e-commerce transfronteiriço

Com a expansão da internet e o avanço dos pagamentos digitais, o e-commerce transfronteiriço no Sudeste Asiático deve continuar crescendo nos próximos anos. O sucesso nesse tipo de operação depende da compreensão das diferenças culturais, religiosas e comerciais de cada país e do esforço em oferecer produtos que atendam às necessidades dos clientes locais. Garantir que as formas de pagamento sejam compatíveis com as principais formas utilizadas em cada país será um fator essencial para o sucesso do e-commerce transfronteiriço.

A Stripe oferece uma ampla gama de funções para apoiar a operação eficiente dos serviços de pagamento, incluindo a introdução de pagamentos sem dinheiro em espécie (como pagamentos com cartão), processamento de informações e gestão de receita. Por exemplo, o Stripe Checkout oferece suporte a mais de 30 idiomas e 135 moedas, permitindo aprimorar e simplificar a página de pagamentos de sites de e-commerce transfronteiriço. Isso também possibilita oferecer aos clientes uma experiência de pagamento fluida e agradável, o que pode resultar em um aumento na taxa de conclusão de compras.

Como o Stripe Checkout pode ajudar

O Stripe Checkout é um formulário de pagamento pré-criado e totalmente personalizável que facilita aceitar pagamentos em um site ou aplicação.

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  • Reduzir o tempo de desenvolvimento: incorpore o Checkout diretamente no seu site ou direcione os clientes para uma página hospedada pela Stripe, com apenas algumas linhas de código.
  • Melhorar a segurança: o Checkout processa dados sensíveis de cartão, simplificando a conformidade com PCI.
  • Expandir globalmente: traduza preços em mais de 100 moedas com o Adaptive Pricing, que oferece suporte a mais de 30 idiomas e exibe dinamicamente as formas de pagamento mais adequadas para aumentar as conversões.
  • Usar recursos avançados: integre o Checkout com outros produtos da Stripe, como o Billing para assinatura, o Radar para prevenção a fraudes e outros serviços.
  • Manter o controle: personalize totalmente a experiência de checkout, incluindo o salvamento das formas de pagamento e a definição de ações após a compra.

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O conteúdo deste artigo é apenas para fins gerais de informação e educação e não deve ser interpretado como aconselhamento jurídico ou tributário. A Stripe não garante a exatidão, integridade, adequação ou atualidade das informações contidas no artigo. Você deve procurar a ajuda de um advogado competente ou contador licenciado para atuar em sua jurisdição para aconselhamento sobre sua situação particular.

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