As stablecoins são seguras para utilização empresarial?

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Saiba mais 
  1. Introdução
  2. O que são as stablecoins?
  3. Como funcionam as stablecoins com lastro em moeda fiduciária?
  4. Quais são os principais riscos para empresas que utilizam stablecoins?
  5. Quais preocupações de segurança as empresas enfrentam ao usar stablecoins?
  6. As stablecoins são reconhecidas legalmente para uso empresarial?
  7. Quão transparentes são as reservas das stablecoins e por que isso importa para as empresas?
  8. Quais são as vantagens e desvantagens financeiras do uso de stablecoins em empresas?
    1. Vantagens
    2. Desvantagens
  9. Quais setores se beneficiam mais e por que a segurança tem peso diferente em cada um?
  10. Como a adoção de stablecoins afeta o fluxo de caixa e a gestão do capital de giro?
  11. As stablecoins podem ser seguradas ou protegidas como ativos tradicionais?
  12. Como empresas podem verificar a segurança de uma stablecoin antes de adotá-la?
  13. Quais etapas uma empresa deve seguir para adotar stablecoins com segurança?
  14. Como o Stripe Payments pode ajudar

As stablecoins começaram como um produto de cripto voltado a um nicho, mas hoje representam uma parte importante do comércio global. Elas movimentam centenas de bilhões de dólares norte-americanos (USD) todas as semanas. As empresas as utilizam para liquidar faturas de fornecedores em diferentes partes do mundo, pagar prestadores de serviços em mercados com acesso bancário limitado e estruturar operações financeiras em fintechs.

Essa velocidade e alcance são úteis, mas trabalhar com stablecoins exige compreender o que elas representam para o balanço patrimonial, o programa de conformidade e a reputação da empresa em caso de falhas. Uma moeda lastreada em reservas transparentes e sujeita a forte regulação pode funcionar de maneira semelhante ao dinheiro; já uma moeda com informações obscuras ou supervisão fraca pode desmoronar de um dia para o outro.

A seguir, analisaremos como as stablecoins funcionam, quais riscos apresentam e como adotá-las com segurança.

O que há neste artigo?

  • O que são as stablecoins?
  • Como funcionam as stablecoins com lastro em moeda fiduciária?
  • Quais são os principais riscos para empresas que utilizam stablecoins?
  • Quais preocupações de segurança as empresas enfrentam ao usar stablecoins?
  • As stablecoins são reconhecidas legalmente para uso empresarial?
  • Quão transparentes são as reservas das stablecoins e por que isso é importante para as empresas?
  • Quais são as vantagens e desvantagens financeiras do uso de stablecoins em negócios?
  • Quais setores podem se beneficiar mais e por que a segurança é diferente entre eles?
  • Como a adoção de stablecoins afeta o fluxo de caixa e a gestão do capital de giro?
  • As stablecoins podem ser seguradas ou protegidas como ativos tradicionais?
  • Como as empresas podem verificar a segurança de uma stablecoin antes de adotá-la?
  • Quais passos uma empresa deve seguir para adotar stablecoins com segurança?
  • Como o Stripe Payments pode ajudar

O que são as stablecoins?

Uma stablecoin é um tipo de moeda digital projetada para manter valor estável. Normalmente é atrelada a algo familiar, como o USD. Diferentemente do Bitcoin ou do Ethereum, que apresentam grandes oscilações de preço, as stablecoins são construídas para se comportar mais como dinheiro. Por exemplo, uma moeda deve sempre valer aproximadamente 1 dólar (ou 1 unidade do ativo a que está vinculada).

Existem quatro tipos de stablecoins:

  • As stablecoins com lastro em moeda fiduciária são atreladas a uma moeda e garantidas na proporção de 1:1 por reservas mantidas em bancos.

  • As stablecoins lastreadas em commodities estão associadas a ativos como o ouro, variando de acordo com o preço desses bens.

  • As stablecoins garantidas por criptomoedas são sustentadas por outros ativos digitais e geralmente supercolateralizadas para absorver a volatilidade.

  • As stablecoins algorítmicas dependem de incentivos programados e do controle dinâmico de oferta, em vez de reservas. Essas apresentam maior risco, como demonstrou o colapso do TerraUSD.

O fator mais importante é a transparência. Emissores confiáveis publicam auditorias ou relatórios de atestação que comprovam a existência das reservas.

Como funcionam as stablecoins com lastro em moeda fiduciária?

Usar uma stablecoin parece simples: é possível enviá-la, recebê-la e resgatá-la. Eis o que acontece nos bastidores dessas transações:

  • Emissão: se você entregar ao emissor US$ 10.000, ele criará 10.000 stablecoins e as depositará na sua carteira digital. Seus dólares vão para as reservas do emissor, normalmente compostas por dinheiro ou títulos públicos de curto prazo.

  • Transferências: após a criação das moedas, elas entram em uma blockchain como Ethereum ou Solana. Os pagamentos são liquidados em minutos e registrados em um livro público, sem a intermediação de bancos.

  • Manutenção da paridade: o emissor mantém reservas para estabilizar o valor da moeda. Se ela for negociada abaixo de US$ 1, traders a compram e a resgatam para obter lucro e elevar o preço. Se for negociada acima de US$ 1, o emissor pode emitir mais moedas e vendê-las a US$ 1 para reduzir o valor.

  • Resgate: ao devolver 10.000 tokens, o emissor os destrói e devolve seus US$ 10.000 a partir das reservas.

Quais são os principais riscos para empresas que utilizam stablecoins?

As stablecoins são projetadas para estabilidade, mas não estão isentas de riscos. As empresas devem compreender onde os problemas podem ocorrer. Eis os principais pontos de atenção:

  • Reservas e estabilidade da paridade: se as reservas forem opacas, ilíquidas ou mal administradas, o valor da moeda pode perder a paridade. Mesmo as maiores stablecoins já enfrentaram escrutínio. A Tether, por exemplo, foi multada em 2021 por divulgar informações falsas ou enganosas relacionadas ao USDT.

  • Incerteza regulatória: as leis estão evoluindo rapidamente. Os EUA e a UE exigem que os emissores mantenham reservas líquidas e ofereçam resgate a valor nominal, enquanto países como a China proibiram o uso de cripto. As empresas globais precisam lidar com um mosaico de regulações e monitorar constantemente as mudanças.

  • Risco de liquidez e resgate: uma stablecoin pode ter lastro formalmente documentado, mas, se todos tentarem sacar ao mesmo tempo e as reservas não puderem ser liquidadas rapidamente, o processo de resgate pode travar ou a paridade pode se romper.

  • Segurança e fraude: as transações com stablecoins são irreversíveis. Se um pagamento for enviado para o endereço errado ou se a empresa cair em um golpe de phishing, o dinheiro será perdido.

  • Conformidade: a facilidade de transferir stablecoins entre fronteiras atrai fiscalização. As empresas ainda precisam cumprir as regras de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD), Know Your Customer (KYC) e triagem de sanções. Isso significa atualizar os processos de conformidade ou trabalhar com provedores que já incorporem esses controles.

  • Complexidade interna: as stablecoins adicionam mais camadas à pilha financeira da empresa, incluindo integrações de carteiras, congestionamento em blockchain e decisões sobre custódia. Uma configuração inadequada pode gerar erros ou tempo de inatividade.

Quais preocupações de segurança as empresas enfrentam ao usar stablecoins?

Para se protegerem, as empresas devem tratar as stablecoins com o mesmo rigor que aplicariam a um cofre de dinheiro. Os principais riscos estão relacionados à forma como as stablecoins são armazenadas e movimentadas. Eis os pontos que merecem atenção:

  • Carteiras e chaves: quem possui as chaves privadas da carteira digital (ou seja, as senhas) tem o controle dos fundos. Se forem perdidas, o acesso ao dinheiro também se perde. Normalmente, as empresas utilizam carteiras físicas, configurações com múltiplas assinaturas e backups rigorosos para evitar pontos únicos de falha.

  • Ataques e fraude: os invasores geralmente miram nas pessoas, não nas blockchains. E-mails de phishing, sites falsos e malwares podem induzir a equipe a enviar fundos incorretamente, e as transações são finais e irreversíveis.

  • Erro administrativo: basta digitar um número incorreto no endereço de uma carteira para o dinheiro desaparecer. O uso de códigos QR, listas de endereços aprovados e processos internos claros pode reduzir esse tipo de falha.

  • Risco de custódia: se a empresa armazenar stablecoins em uma exchange ou aplicativo de fintech, estará confiando na segurança e na solvência dessa plataforma. Algumas oferecem seguros, mas eles não são tão robustos quanto a proteção da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). Realizar due diligence sobre os parceiros é indispensável.

As stablecoins são reconhecidas legalmente para uso empresarial?

As stablecoins não são reconhecidas como moeda de curso legal, mas muitos países permitem que as empresas as utilizem dentro das regras já existentes. Novas regulamentações estão sendo implementadas rapidamente.

Veja o status das stablecoins em diferentes mercados:

  • EUA: as empresas podem usá-las. O GENIUS Act estabeleceu um marco regulatório nacional para os emissores.

  • UE: as empresas podem usá-las. O regulamento Markets in Crypto-Assets (MiCA) define regras de licenciamento e mecanismos de supervisão para emissores.

  • Ásia: empresas em países com regulação de cripto, como o Japão e Singapura, podem usá-las. A China as proíbe.

  • América Latina: empresas em países como o Brasil e a Argentina podem utilizá-las. As regulações sobre cripto estão em desenvolvimento.

  • África: empresas de vários países podem usá-las. Alguns, como a Nigéria, estão aprovando regulações de cripto, enquanto outros, como a Argélia, as proíbem.

Globalmente, as stablecoins existem em um espaço ainda ambíguo, mas que está se tornando mais definido. As empresas podem usá-las, desde que acompanhem de perto as mudanças nas regras locais.

Quão transparentes são as reservas das stablecoins e por que isso importa para as empresas?

Uma stablecoin é tão segura quanto os ativos que a lastreiam. Emissores transparentes abrem seus registros: o emissor Circle, por exemplo, publica relatórios mensais mostrando que o USDC é totalmente garantido por dinheiro e títulos do tesouro de curto prazo dos EUA. As regulamentações dos EUA e da UE tornam a transparência obrigatória, exigindo que os emissores revelem informações detalhadas sobre suas reservas.

O conteúdo das reservas também é relevante. Dinheiro e títulos públicos são seguros e líquidos, enquanto dívidas corporativas, empréstimos e outras criptomoedas são mais arriscados e difíceis de liquidar em períodos de crise. Se um emissor depender desses ativos, o “dólar digital” será tão estável quanto o seu balanço patrimonial. Se as reservas forem pouco claras ou difíceis de liquidar, a paridade pode ser perdida rapidamente, reduzindo o capital de giro de uma empresa que mantenha fundos em stablecoins.

Quais são as vantagens e desvantagens financeiras do uso de stablecoins em empresas?

Quando utilizadas de forma inteligente, as stablecoins podem reduzir custos e acelerar ciclos de caixa. No entanto, as empresas devem equilibrar esses benefícios com os custos de conversão, conformidade e oportunidades.

A seguir estão as principais vantagens e desvantagens de trabalhar com stablecoins:

Vantagens

  • Liquidação mais rápida: os pagamentos são compensados em minutos — em qualquer dia e horário. Isso reduz os fundos parados em trânsito e acelera a circulação de caixa.

  • Custos menores: as tarifas de transação em blockchain são baixas, variando de centavos a poucos dólares. Existem tarifas para converter stablecoins de volta em moeda fiduciária, mas geralmente são menores do que as tarifas de processamento de wire transfer ou de cartões de crédito.

  • Acesso global: clientes que não têm acesso a contas bancárias ou cartões de crédito ainda podem pagar com dólares digitais, abrindo novas oportunidades de mercado.

  • Estabilidade cambial: em regiões com alta inflação, as stablecoins preservam o poder de compra melhor do que a moeda local.

  • Programabilidade: contratos inteligentes automatizam transações que atendem a condições pré-definidas, o que pode simplificar cadeias de suprimentos ou sistemas de repasse.

Desvantagens

  • Conversão trabalhosa: ainda será necessário usar moeda fiduciária para folha de pagamento, aluguel e impostos. As rampas de conversão adicionam custos e criam mais etapas no processo financeiro.

  • Ambiguidade contábil: as stablecoins geralmente não são classificadas como dinheiro nos registros contábeis. Normalmente aparecem como ativos intangíveis, o que implica um tratamento tributário diferente.

  • Variação nas tarifas: as transferências costumam ter baixo custo, mas as tarifas podem subir em períodos de congestionamento na blockchain.

  • Saldos parados: ao contrário do dinheiro aplicado em contas de mercado monetário, as stablecoins permanecem inativas, a menos que se aceite um risco adicional em busca de rendimento.

  • Risco de desvalorização temporária: mesmo moedas com boa reputação já caíram brevemente abaixo de US$ 1 durante períodos de tensão no mercado, o que pode representar um impacto relevante para tesourarias com grandes volumes.

Quais setores se beneficiam mais e por que a segurança tem peso diferente em cada um?

As stablecoins não afetam todos os setores da mesma forma. Algumas indústrias podem obter vantagens significativas com sua adoção, mas cada uma possui riscos próprios. As empresas precisam adaptar suas medidas de proteção conforme o caso.

  • Empresas com operações internacionais: importadoras, exportadoras, empresas de logística e prestadoras de serviços que efetuam pagamentos no exterior podem economizar dias de liquidação e reduzir tarifas bancárias. Nesse contexto, segurança significa liquidez e conformidade, ou seja, garantir que uma transferência de US$ 100.000 chegue integralmente e sem objeções de órgãos reguladores.

  • E-commerce e marketplaces: as stablecoins permitem atingir novas bases de clientes em regiões com acesso limitado a cartões. A segurança está, sobretudo, na prevenção à fraude, já que os pagamentos são irreversíveis e qualquer erro pode gerar perda financeira.

  • Fintechs e serviços financeiros: esses negócios utilizam stablecoins para movimentar fundos de forma barata entre mercados, oferecer carteiras e efetuar repasses internacionais. A segurança, nesse caso, está ligada à conformidade regulatória, exigindo moedas que mantenham aderência às regras.

  • Economias com alta inflação: varejistas e fornecedores recorrem às stablecoins como proteção contra moedas locais voláteis. Para eles, segurança significa estabilidade de valor.

  • Cadeias de suprimentos e financiamento ao comércio: pagamentos instantâneos e programáveis reduzem a dependência de crédito e cartas de crédito. Aqui, segurança significa ter certeza absoluta de que os fundos não desaparecerão durante a execução de um contrato.

Como a adoção de stablecoins afeta o fluxo de caixa e a gestão do capital de giro?

As stablecoins podem alterar significativamente o fluxo financeiro de uma empresa, principalmente ao acelerar o movimento do dinheiro. Quando bem administradas, ajudam a encurtar os ciclos de capital de giro e a dar mais agilidade às equipes de tesouraria.

  • Entradas mais rápidas: os pagamentos em stablecoin tornam os fundos utilizáveis em poucos minutos, reduzindo o prazo de recebimento e liberando caixa mais cedo.

  • Saídas mais ágeis: é possível pagar fornecedores ou prestadores de serviços no momento da entrega, mesmo em outros países, fortalecendo parcerias e aproveitando descontos por pagamento antecipado.

  • Ciclos mais curtos: substituir transferências bancárias por stablecoins reduz o tempo entre o pagamento de insumos e o recebimento das vendas, liberando mais caixa fora da transação.

  • Eficiência global de tesouraria: stablecoins atreladas ao dólar funcionam como liquidez instantânea entre filiais, diminuindo a necessidade de manter reservas locais ociosas.

Apesar dessas vantagens, as stablecoins também trazem desafios que exigem cautela:

  • Conversão para moeda fiduciária: folha de pagamento, aluguel e tributos ainda exigem dinheiro tradicional, portanto as rampas de conversão devem ser confiáveis e rápidas.

  • Contabilidade e reconciliação: as equipes financeiras precisam tratar as stablecoins como uma conta adicional equivalente a caixa, conciliando-a como qualquer outra.

  • Saldos inativos: buscar rendimento sobre stablecoins envolve riscos; sem um plano cuidadoso, a empresa pode perder oportunidades de ganho em relação aos depósitos bancários.

  • Falta de seguro: ao contrário dos depósitos bancários garantidos, as stablecoins não têm proteção governamental. É prudente manter nelas apenas o valor necessário para operações imediatas.

As stablecoins podem ser seguradas ou protegidas como ativos tradicionais?

As stablecoins não contam com as redes de proteção típicas dos bancos. Não há seguro da FDIC caso o emissor entre em falência ou se uma carteira seja invadida. Algumas empresas contratam seguradoras ou custodiante especializadas que oferecem cobertura contra roubo ou perda, mas esses serviços costumam ser caros e limitados. Se você guarda as moedas com um custodiante, verifique o que sua apólice realmente cobre. Muitos emissores estruturam suas reservas em contas juridicamente segregadas, o que atua mais como salvaguarda legal do que como seguro.

A proteção via hedge também é restrita. Para risco cambial, manter stablecoins lastreadas em USD já funciona como uma proteção. Contudo, se houver receio de que uma moeda perca a paridade, não há instrumentos amplamente disponíveis para cobrir esse risco. Operações de venda a descoberto ou opções de cripto são práticas de traders, não da maioria das empresas.

A abordagem prática é diversificar entre emissores, manter saldos reduzidos e converter para moeda fiduciária quando não houver necessidade de manter stablecoins. Até que as regulações evoluam, cabe à empresa gerir seus próprios riscos.

Como empresas podem verificar a segurança de uma stablecoin antes de adotá-la?

Avaliar uma stablecoin é como avaliar um banco: é preciso ter certeza de que o dinheiro realmente existe, que o operador é confiável e que o sistema não falhará quando for mais necessário.

Aqui está uma lista de verificação para avaliar a segurança de uma stablecoin:

  • Verifique as reservas: existem auditorias ou atestações independentes que comprovam o lastro total na proporção de 1:1? Dinheiro e títulos do tesouro são opções seguras; dívidas ou outras criptomoedas representam maior risco.

  • Analise a conformidade: o emissor possui licença ou opera sob supervisão regulatória? Está em situação regular com os órgãos competentes?

  • Revise o histórico: a moeda manteve sua paridade durante períodos de estresse? Já esteve envolvida em escândalos ou foi multada?

  • Avalie a tecnologia: a moeda funciona em uma blockchain confiável? Os contratos inteligentes passaram por auditoria?

  • Teste a liquidez: é fácil adquirir e resgatar? Comece com um valor pequeno antes de ampliar o uso.

  • Observe o ecossistema: ela está amplamente listada, integrada e utilizada por empresas reconhecidas?

Quais etapas uma empresa deve seguir para adotar stablecoins com segurança?

As stablecoins podem fazer o dinheiro circular mais rapidamente e com menor custo. No entanto, elas permanecem “seguras” apenas se forem tratadas com o mesmo rigor aplicado a qualquer outro ativo do balanço. Veja os passos para adotá-las de forma responsável:

  • Alinhe toda a equipe: todos os departamentos — incluindo tesouraria, finanças e conformidade — precisam entender como essas moedas funcionam e onde se encaixam nas operações.

  • Conheça as regras de cada país: tributação, licenciamento e obrigações de reporte variam entre jurisdições. Entenda as exigências locais para evitar problemas jurídicos.

  • Escolha bem a moeda: prefira stablecoins lastreadas em dinheiro e títulos públicos, com auditorias regulares. Qualquer outra opção envolve riscos adicionais.

  • Defina onde manter os ativos: a custódia própria requer carteiras físicas e controle por múltiplas assinaturas. Já armazenar stablecoins com custodiante significa confiar na segurança de terceiros. Avalie qual risco é mais aceitável.

  • Reforce a segurança: utilize autenticação multifatorial, endereços confiáveis e armazenamento a frio das chaves. Trate essas moedas como se fossem um cofre.

  • Integre as moedas aos seus sistemas: garanta que os pagamentos sejam reconciliados corretamente e que o software contábil consiga processar transações em cripto.

  • Realize um teste piloto: pague um fornecedor ou aceite alguns pagamentos de clientes para identificar falhas antes de ampliar o uso.

  • Monitore continuamente: acompanhe relatórios de reservas, atualizações regulatórias e o comportamento da paridade da moeda.

  • Tenha um plano de saída: defina antecipadamente como agir caso a moeda perca a paridade ou enfrente restrições regulatórias.

  • Comunique-se com clareza: fornecedores e clientes podem precisar de orientação; não presuma que já entendem o funcionamento de uma stablecoin.

  • Diversifique: não concentre tudo em uma única moeda. Espalhe o risco entre diferentes emissores caso a exposição seja alta.

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O conteúdo deste artigo é apenas para fins gerais de informação e educação e não deve ser interpretado como aconselhamento jurídico ou tributário. A Stripe não garante a exatidão, integridade, adequação ou atualidade das informações contidas no artigo. Você deve procurar a ajuda de um advogado competente ou contador licenciado para atuar em sua jurisdição para aconselhamento sobre sua situação particular.

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