Melhores práticas para a tela de checkout: como projetar com foco em conversão, clareza e confiança

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O Stripe Checkout é um formulário de pagamento pré-configurado e otimizado para conversões. Incorpore o Checkout em seu site ou direcione os clientes para uma página hospedada pela Stripe para aceitar pagamentos ou assinaturas avulsas com segurança.

Saiba mais 
  1. Introdução
  2. O que é uma tela de checkout?
  3. Quais são os componentes mais importantes de um checkout com alta conversão?
    1. Formulários bem organizados
    2. Resumo do pedido visível e preciso
    3. Seção de pagamento com múltiplas opções
    4. Botões de ação claramente destacados
    5. Indicadores de progresso em fluxos com várias etapas
    6. Opção checkout como convidado
    7. Campo de cupom promocional com abordagem estratégica
    8. Tratamento de erros que realmente ajuda
    9. Sinais sutis de segurança — mas que importam
    10. Acesso facilitado a suporte e políticas
  4. Como simplicidade visual e sinais de confiança afetam a tela de checkout?
    1. Simplicidade visual
    2. Sinais de confiança
  5. Como lidar com erros de validação e falhas de pagamento na tela de checkout?
    1. Erros de validação
    2. Falhas de pagamento

Checkouts podem falhar no último segundo — não por causa do produto ou do preço, mas por uma interface confusa, lenta ou que não transmite segurança. Clientes que desistem da compra por não se sentirem à vontade para fornecer os dados do cartão representam 19% dos abandonos de carrinho. Isso impacta diretamente a receita.

A seguir, explicamos o que torna uma tela de checkout eficaz, o que atrapalha a conversão e como lidar com problemas comuns.

Neste artigo:

  • O que é uma tela de checkout?
  • Quais são os componentes mais importantes de um checkout com alta taxa de conversão?
  • Como simplicidade visual e sinais de confiança impactam a tela de checkout?
  • Como tratar erros de validação e falhas de pagamento no checkout?

O que é uma tela de checkout?

A tela de checkout representa a etapa final na jornada de compra. É nela que o cliente insere seus dados de pagamento, revisa o pedido e confirma a transação.

Uma tela de checkout típica inclui:

  • Um resumo do que o cliente está comprando

  • Campos para informações de contato, envio e cobrança

  • Uma seção para inserção dos dados de pagamento

  • Um botão de ação para concluir o pedido

Esse é o momento em que o cliente avalia se o seu site transmite credibilidade suficiente para confiar informações pessoais e financeiras. Cada detalhe da tela — layout, linguagem e acabamento — reforça ou compromete essa confiança.

Quais são os componentes mais importantes de um checkout com alta conversão?

A função da tela de checkout é concluir a venda. Cada decisão de design deve contribuir para tornar esse processo mais simples, seguro e direto para o cliente.

Todo checkout eficaz deve conter os seguintes elementos:

Formulários bem organizados

Formulários mal organizados ou excessivamente exigentes podem afastar clientes. Você deve incluir:

  • Rótulos claros e objetivos para cada campo

  • Agrupamento lógico das informações

  • Padrões que reduzam esforço (ex: endereço de cobrança igual ao de entrega por padrão)

  • Formatação consistente (ex: dropdown para país, campo numérico para CEP)

Cada campo deve justificar sua existência. Solicite apenas o que for necessário para processar o pedido — e da forma mais clara e direta possível.

Resumo do pedido visível e preciso

É aqui que o cliente verifica o que está comprando e se o valor está correto. Um bom resumo inclui:

  • Nome dos itens e quantidades

  • Preço unitário e subtotal

  • Tributação e custos de envio

  • Descontos aplicados ou cupons promocionais

  • Custo final total

O ideal é que esse resumo permaneça visível ao longo de todo o processo, especialmente na etapa de pagamento. Alterações inesperadas no valor final, inseridas de última hora, podem levar o cliente a abandonar a compra.

Seção de pagamento com múltiplas opções

Cartões de crédito e débito são o mínimo esperado, mas adicionar formas alternativas — como carteiras digitais, transferências bancárias e métodos locais — aumenta a flexibilidade. Permita que o cliente escolha entre os meios disponíveis, prefira preenchimentos automáticos sempre que possível (ex: dados salvos para clientes recorrentes), e utilize recursos de usabilidade, como espaçamento automático do número do cartão e formatação inteligente para datas de validade.

Botões de ação claramente destacados

Esse é o momento da decisão. A ação principal (ex: “Finalizar pedido”, “Efetuar compra”) deve estar bem posicionada ao final do fluxo, com destaque visual — seja por cor contrastante ou tamanho diferenciado. O texto do botão deve ser direto: “Pagar R$64,99 e concluir pedido” tende a funcionar melhor do que apenas “Pagar agora”.

Ações secundárias (como “Voltar ao carrinho”) devem ter menos destaque visual, evitando competir com a principal chamada para ação (CTA).

Indicadores de progresso em fluxos com várias etapas

Se o seu checkout for dividido em páginas diferentes, mostre ao usuário em que etapa ele se encontra. Use uma linha do tempo visual simples, com cada fase nomeada, o passo atual destacado e as próximas etapas visíveis. Isso gera uma sensação de progresso contínuo.

Opção checkout como convidado

Obrigar o cliente a criar uma conta antes de comprar é um risco para a conversão.

A solução ideal é permitir a finalização da compra como convidado e oferecer a criação de conta depois da compra (ex: “Deseja salvar seus dados para próximas compras?”). Caso a criação de conta seja obrigatória, ofereça métodos rápidos como login via Google ou Apple.

Campo de cupom promocional com abordagem estratégica

Se seu negócio utiliza cupons de desconto, esse campo deve estar presente, mas sem dominar a interface da tela de checkout.

Uma abordagem funcional inclui:

  • Um link pequeno (ex: “Possui um cupom?”) que expande ao ser clicado

  • Validação imediata do código inserido

  • Aplicação instantânea do desconto no valor total do pedido

Tratamento de erros que realmente ajuda

Quando algo dá errado, clareza importa mais que design. Destaque o campo com erro ou ausência de dados diretamente ao lado ou dentro dele, usando linguagem simples e objetiva sobre o que precisa ser corrigido. Mantenha os dados preenchidos intactos e posicione automaticamente o cursor no primeiro campo com problema. Mensagens de erro devem orientar o usuário ao sucesso, não obrigá-lo a recomeçar.

Sinais sutis de segurança — mas que importam

Muitos clientes hesitam ao digitar dados sensíveis. Uma tela de checkout bem projetada oferece elementos que geram confiança. Bons exemplos incluem:

  • Ícone de cadeado com a mensagem “Checkout seguro – criptografia TLS” (Transport Layer Security)

  • Logotipos dos meios de pagamento aceitos

  • Breves lembretes sobre política de devolução ou reembolso

  • Menções à conformidade com padrões da Payment Card Industry (PCI)

Se estiver utilizando uma solução como o Stripe Checkout, a simples presença da frase “Powered by Stripe” já transmite segurança adicional.

Acesso facilitado a suporte e políticas

Antecipe dúvidas e preocupações. Mostre ao cliente que sua equipe está disponível em caso de problemas. Insira links como “Precisa de ajuda?”, um número de telefone, chat, ou widget de atendimento, e adicione acessos rápidos à política de devolução, detalhes de envio e termos de privacidade. Posicione essas informações próximas ao botão principal ou no rodapé da página.

Como simplicidade visual e sinais de confiança afetam a tela de checkout?

No momento do checkout, o objetivo principal é remover dúvidas e evitar obstáculos de última hora. Dois fatores são decisivos aqui: simplicidade visual e confiança.

Veja como cada um impacta a decisão do cliente nessa etapa tão importante.

Simplicidade visual

Um checkout simples reduz o esforço necessário para concluir a compra.

Veja o que realmente importa:

  • Nada de poluição visual: Uma tela sobrecarregada dificulta a concentração e torna os próximos passos menos claros. Essa incerteza pode desacelerar ou até paralisar o processo de compra.

  • Layout limpo e organizado: Se o usuário consegue, de forma rápida, identificar o que está comprando, o valor, onde inserir os dados e como finalizar, as chances de conversão aumentam.

  • Velocidade de carregamento: Páginas mais simples costumam carregar mais rápido. Alguns segundos a menos podem reduzir o abandono de carrinho — especialmente em redes lentas ou compras feitas em trânsito.

A tela de checkout deve transmitir uma única direção clara e objetiva: do botão “Revisar” ao “Pagar”, sem distrações competindo pela atenção do cliente.

Sinais de confiança

No checkout, o cliente está prestes a fornecer dados pessoais e informações financeiras sensíveis. Mesmo que todo o resto do site seja impecável, esse momento pode gerar insegurança. Pequenos detalhes visuais ajudam a reforçar a credibilidade.

Veja o que funciona:

  • Familiaridade: Exibir os logotipos da Visa, Mastercard, PayPal, Apple Pay e outros meios de pagamento populares mostra que seu site está integrado a plataformas que o cliente já conhece e confia.

  • Sinais de segurança: Ícones de cadeado com a frase “Checkout seguro”, selos de SSL/TLS ou menções ao uso de criptografia ajudam especialmente os novos clientes a se sentirem protegidos.

  • Transparência: Tarifas escondidas e cobranças inesperadas são sinais de alerta. Exiba custos de frete, impostos e política de devolução antes de solicitar o pagamento.

  • Acabamento profissional: A aparência visual importa. Uma tela de checkout com erros de digitação, formatação ruim ou campos desalinhados pode parecer duvidosa. Um design limpo e textos objetivos demonstram seriedade e profissionalismo.

  • Prova social: Um detalhe sutil como “Avaliado em 4,8/5 por mais de 10.000 clientes” ou um breve depoimento pode reforçar a confiança — desde que usado com moderação e bem posicionado.

Reforço após falha: Mesmo quando o pagamento falha, a forma como isso é tratado importa. Uma mensagem clara explicando o erro mostra cuidado e dá ao usuário um caminho. Já erros genéricos ou confusos geram o efeito oposto.

Como lidar com erros de validação e falhas de pagamento na tela de checkout?

Mesmo que o checkout esteja bem projetado, erros vão acontecer, e alguns pagamentos não serão concluídos. O papel da sua interface é ajudar o cliente a se recuperar dessas situações sem perder a venda.

Veja como tratar erros de validação (problemas com os dados inseridos) e falhas de pagamento (quando a transação não é concluída).

Erros de validação

Erros comuns de validação incluem erros de digitação, campos obrigatórios em branco e formatação incorreta. Quando isso ocorrer, sua interface precisa sinalizar o problema com clareza, sem interromper o fluxo do usuário.

Dicas importantes:

  • Sinalize os erros imediatamente: Se o cliente digitar um e-mail inválido ou deixar um campo obrigatório em branco, destaque o erro assim que acontecer — não apenas depois que ele clicar em “Pagar”.

  • Seja claro e específico: Explique exatamente o que está errado e como corrigir. Exemplo: “Informe um código postal válido” ou “O número do cartão está muito curto”.

  • Mostre a mensagem junto ao campo afetado: Evite banners genéricos. O usuário não deve precisar rolar a página nem adivinhar o que deu errado.

  • Preserve os dados inseridos: Se o erro estiver em um campo, mantenha o restante preenchido. Reescrever tudo atrasa o processo.

  • Antecipe comportamentos comuns: Aceite vários formatos de telefone. Preencha automaticamente a cidade com base no CEP. Permita que o número do cartão seja colado mesmo com espaços. Adapte o design ao comportamento real das pessoas.

Falhas de pagamento

Neste ponto, o cliente já preencheu tudo e está pronto para concluir a compra. Se algo falhar agora, a frustração pode ser grande.

Para evitar que isso se transforme em uma venda perdida:

  • Seja direto e transparente: Informe claramente que o pagamento não foi concluído e que nenhum valor foi cobrado. Evite mensagens vagas ou códigos técnicos.

  • Explique o que fazer em seguida: Oriente se ele deve revisar os dados, tentar outro método de pagamento ou entrar em contato com o banco.

  • Mantenha os dados e o carrinho salvos: Após uma falha, o cliente deve conseguir tentar novamente sem precisar preencher tudo de novo.

  • Ofereça alternativas: Se um cartão for recusado, sugira outro método. Incentive o usuário a verificar erros de digitação ou tentar um novo cartão.

  • Evite ciclos de repetição infinita: Se o mesmo erro ocorrer mais de uma vez, forneça orientações mais detalhadas ou direcione ao suporte. Não permita que o cliente continue clicando em “Pagar” sem feedback útil.

  • Tenha um plano B: Exiba um link de suporte ou canal de contato caso o usuário não saiba como proceder. Frases como “Ainda com problemas? Nossa equipe pode ajudar” criam confiança.

  • Comunique prazos sensíveis: Se o estoque ou o tempo for limitado (ex: ingressos ou promoções-relâmpago), avise o usuário que o pedido está reservado por um tempo. Algo como “Estamos guardando seus itens por 10 minutos enquanto você conclui o pagamento” ajuda a manter o foco.

Uma falha de pagamento é um momento crítico para medir se o seu sistema ampara o cliente — ou o abandona. Nessa hora, os pequenos detalhes fazem toda a diferença.

O conteúdo deste artigo é apenas para fins gerais de informação e educação e não deve ser interpretado como aconselhamento jurídico ou tributário. A Stripe não garante a exatidão, integridade, adequação ou atualidade das informações contidas no artigo. Você deve procurar a ajuda de um advogado competente ou contador licenciado para atuar em sua jurisdição para aconselhamento sobre sua situação particular.

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