A eficiência operacional mede se a empresa consegue fornecer produtos ou serviços de alta qualidade, mantendo práticas econômicas. Embora sua definição possa ser subjetiva, a eficiência operacional normalmente exige que as empresas refinem processos, reduzam o desperdício e melhorem o gerenciamento de recursos para alcançar o melhor resultado com o mínimo de investimento. Isso pode envolver a simplificação de fluxos de trabalho, automação de tarefas repetitivas e tomada de decisões baseadas em dados para minimizar custos e aumentar a produtividade.
Estudos mostram que a eficiência operacional é um importante determinante do sucesso na indústria de transformação, e os mesmos princípios se aplicam a qualquer negócio. Uma empresa que opera de forma eficiente pode atender melhor seus clientes, competir com mais sucesso em seu mercado e gerenciar melhor seu tempo, recursos e capital. Melhorar a eficiência operacional aumenta o valor que as empresas entregam aos clientes e melhora o desempenho geral dos negócios.
Explicamos como a eficiência operacional afeta os negócios, como os princípios lean podem ajudar e como medir e melhorar esse aspecto das operações.
Neste artigo:
- Como a eficiência operacional afeta os negócios
- Eficiência x eficácia operacional
- O que são princípios lean e como eles melhoram a eficiência?
- Como medir a eficiência operacional
- Como melhorar a eficiência operacional
Como a eficiência operacional afeta as empresas
A eficiência operacional molda a maneira como as empresas gerenciam custos, produtividade e crescimento. Estas são as áreas em que as empresas sentem mais o seu impacto:
Custos: com processos mais simples e menos desperdício, as empresas podem gastar menos para produzir, aumentando seus lucros e liberando fundos para investir em novas oportunidades ou repassar aos clientes.
Produtividade: uma empresa eficiente pode terminar o trabalho mais rápido e com menos recursos. Assim, as equipes podem concentrar-se em projetos e tarefas importantes, em vez de ficarem atoladas em tarefas repetitivas.
Concorrência: empresas eficientes podem oferecer preços melhores, atendimento mais rápido e produtos com mais qualidade, tornando-se mais atraentes para os clientes e destacando-se em mercados concorridos.
Escala: quando as operações são tranquilas, as empresas podem se expandir e mudar de rumo com mais facilidade quando necessário, seja durante o lançamento de novos produtos ou a entrada em novos mercados.
Experiência do cliente: menos problemas e atrasos, clientes mais felizes. Isso traz compras repetidas e um boca a boca positivo.
Eficiência x eficácia operacional
Os termos eficiência operacional e eficácia operacional costumam ser usados como sinônimos, mas referem-se a diferentes aspectos da operação.
Eficiência operacional significa fazer as coisas da maneira mais econômica possível, minimizando o desperdício, reduzindo custos e ajustando processos para obter o máximo de saída com o mínimo de entrada. Por exemplo, uma empresa pode melhorar seu processo de fabricação para produzir mais unidades por hora com menos recursos. Eficiência tem a ver com velocidade, controle de custos e maximização de recursos.
Eficácia operacional significa alcançar os melhores resultados e alinhar todos os processos com os objetivos gerais da empresa, enfatizando a qualidade, o impacto e o atendimento aos objetivos do cliente ou do negócio. Por exemplo, uma empresa pode se concentrar em fornecer produtos de alta qualidade que atendam às necessidades específicas dos clientes, mesmo que esses produtos custem mais para serem produzidos.
A eficiência refere-se à qualidade do processo; a eficácia refere-se ao que está sendo feito e sua importância para a empresa. Uma empresa precisa das duas coisas: eficiência sem eficácia pode produzir bem as coisas erradas, enquanto eficácia sem eficiência pode gerar a custos elevados e desperdício de recursos.
O que são princípios lean e como eles melhoram a eficiência?
Os princípios Lean são um conjunto de ideias e práticas que ajudam sua empresa a fazer mais com menos. Originalmente desenvolvidos para a indústria automotiva, esses princípios eliminam desperdícios para simplificar processos, melhorar a qualidade e aumentar a produtividade. Eles ajudam a priorizar o que cria valor e eliminar o que não cria.
Princípios do lean:
Valor: determine o que os clientes valorizam e concentre-se nisso. Remova elementos que não agregam valor, como recursos desnecessários e processos complicados, para economizar tempo e dinheiro.
Mapeamento do fluxo de valor: crie um mapa visual de cada etapa da entrega do seu produto ou serviço. Identifique etapas repetitivas, tempos de espera ou tarefas inúteis e simplifique o processo para manter um funcionamento traquilo.
Fluxo: crie um fluxo de trabalho sem paradas, partidas ou gargalos, reduzindo prazos de entrega, estoque parado e custos operacionais.
Sistema de demanda: use um sistema baseado em demanda do cliente em vez de previsões. Fabrique o que for necessário somente quando necessário, para reduzir a superprodução e o estoque parado e reduzir os custos de armazenamento.
Perfeição: continue buscando a perfeição e melhorando suas operações, removendo desperdícios e encontrando processos melhores. Mantenha o desenvolvimento da empresa, inovando e melhorando o tempo todo.
Como medir a eficiência operacional
Medir a eficiência operacional significa avaliar se a empresa usa bem seus recursos para produzir bens ou serviços. Algumas maneiras de medi-lo:
Relação custo/receita
Essa métrica compara os custos operacionais totais (por exemplo, mão de obra, materiais, despesas gerais) com a receita gerada. Um índice menor significa que uma empresa está gerando mais receita por dólar gasto, indicando maior eficiência. Por exemplo, se a empresa tem US$ 500.000 em custos e gera US$ 1.500.000 em receita, a relação custo/receita é de 0,33. Acompanhar esse índice esclarece a eficiência da gestão de custos em relação às receitas e permite ajustar os preços ou as estruturas de custos conforme necessário.
Métricas de produtividade
Essas métricas medem a saída em relação à entrada. Exemplos: receita por funcionário, unidades produzidas por hora de máquina e vendas por metro quadrado. Maior produtividade sugere melhor uso dos recursos. Por exemplo, "vendas por funcionário" pode destacar se uma empresa está tirando o máximo proveito de sua mão de obra. As empresas também podem comparar essas métricas com as referências do setor para entender sua posição em relação aos concorrentes.
Tempo de ciclo
Essa métrica mede o tempo necessário para concluir um processo do início ao fim, incluindo os tempos de produção, entrega e atendimento. Um ciclo mais curto pode refletir melhor eficiência do processo. Monitorar os tempos de ciclo pode identificar gargalos e melhorar os fluxos de processo.
Taxa de uso da capacidade
Essa métrica é a porcentagem de saída potencial que é usada na produção. Ele é calculado dividindo a produção real pela saída potencial máxima. Por exemplo, se uma fábrica pode produzir 1.000 unidades por dia, mas produz apenas 800, a taxa de uso da capacidade é de 80%. Uma alta taxa de utilização indica que a empresa está maximizando o uso de recursos como máquinas, mão de obra e instalações.
Redução de resíduos
Níveis mais baixos de desperdício — seja de material, tempo ou processos — normalmente significam que os recursos estão sendo usados de forma mais eficaz. Por exemplo, em um processo de fabricação, o rastreamento de resíduos ou produtos defeituosos pode revelar áreas para melhorias. Técnicas de manufatura enxuta como o Six Sigma podem minimizar o desperdício.
Giro de inventário
Esse índice mede a frequência com que o estoque é vendido e substituído em um determinado período. Ele é calculado dividindo o custo das mercadorias vendidas (CPV) pelo valor médio do estoque. Uma alta taxa de giro de estoque indica uma gestão de estoque eficiente e menos capital atrelado a mercadorias não vendidas. Por exemplo, se um varejista tem uma taxa de rotatividade de estoque de 12, isso significa que o estoque é vendido e substituído 12 vezes por ano.
Rendimento da primeira passagem (FPY)
O FPY mede a porcentagem de produtos fabricados corretamente na primeira vez sem nenhum defeito ou necessidade de retrabalho. Um alto FPY significa que o processo de produção é eficiente e eficaz. Por exemplo, um FPY de 95% significa que, a cada 100 unidades, 95 são produzidas corretamente e podem ser vendidas. Melhorar o FPY reduz os custos com retrabalho, resíduos e devoluções, e melhora o uso de recursos.
Como melhorar a eficiência operacional
Eficiência operacional significa aproveitar ao máximo seus recursos (por exemplo, tempo, dinheiro, pessoas) e, ao mesmo tempo, entregar ótimos produtos ou serviços. Algumas práticas recomendadas para melhorar a eficiência operacional:
Mapeie seus processos: descreva todos os seus processos atuais para ver como o trabalho flui do início ao fim. Use mapas de processo ou fluxogramas para encontrar áreas com atrasos, repetições desnecessárias ou sem valor agregado. Identifique áreas problemáticas e onde melhorar.
Elimine desperdícios: encontre as áreas onde os recursos estão sendo desperdiçados. Podem ser problemas com superprodução, esperas prolongadas, excesso de estoque, tarefas repetitivas, erros ou subutilização do potencial dos funcionários. Aplique táticas Lean ou Six Sigma para abordar sistematicamente essas áreas de desperdício.
Automatize o que puder: avalie a automação de tarefas repetitivas ou demoradas, como inserção de dados, processamento de pedidos e reconhecimento de receitas. Isso pode reduzir erros manuais e criar processos mais rápidos e confiáveis, ao mesmo tempo em que libera sua equipe para se concentrar em trabalhos mais importantes ou criativos.
Invista em treinamento e engajamento dos colaboradores: ofereça treinamentos regulares para manter sua equipe altamente capacitada e engajada. Desenvolva uma cultura onde os funcionários possam compartilhar ideias e melhorias.
Estabeleça metas de desempenho: crie métricas claras e alinhadas às suas metas de eficiência. Você pode medir quanto tempo leva para concluir um processo, a rapidez do giro do estoque ou quanto custa produzir cada unidade. Observe esses indicadores-chave de desempenho (KPIs) para ver o que está funcionando e o que não está e para tomar decisões mais inteligentes e baseadas em dados.
Gerencie o estoque estrategicamente: use métodos como o inventário just-in-time (JIT) para reduzir custos e alinhar o estoque com a demanda. Use ferramentas de gerenciamento de estoque em tempo real para acompanhar os níveis de estoque e evitar ter muito ou pouco estoque.
Simplifique a comunicação: verifique se há maneiras fáceis de compartilhar informações e colaborar entre equipes. Ferramentas como softwares de gerenciamento de projetos podem ajudar a manter todos informados e acelerar a tomada de decisões. Diálogos regulares e ciclos de feedback também mantêm todos alinhados e prontos para resolver os problemas à medida que eles surgem.
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